domingo, 28 de julho de 2024

SERIAL KILLER SUL-AFRICANO REVELA TER COMETIDO CRIMES COM CONSENTIMENTO DA POLÍCIA

Fotos: Divulgação BBC News
Um assassino sul-africano condenado que matou dezenas de homens negros durante o apartheid, na África do Sul, revelou que a polícia consentiu com a violência.
Louis van Schoor diz que outros devem partilhar da culpa pelos assassinatos que ele cometeu enquanto trabalhava como segurança. Mas ele também deixou escapar detalhes assustadores que geram sérios questionamentos sobre sua libertação antecipada da prisão.
Em um quarto de um assassino, os olhos naturalmente concentram-se nos detalhes.
A cama de Van Schoor está impecavelmente arrumada - o edredom está tão liso que parece ter sido passado a ferro. O ar está pesado com o cheiro de cigarros, os restos empilhados em um cinzeiro. Tiras de papel pegajoso estão penduradas no teto, contorcendo-se com moscas presas e morrendo.
Após um ataque cardíaco, suas duas pernas foram amputadas recentemente, colocando-o em uma cadeira de rodas, com cicatrizes dolorosas.
Quando o procedimento foi realizado, Van Schoor pediu uma epidural em vez de anestesia geral - para que ele pudesse assistir à remoção de suas pernas.
"Fiquei curioso", ele disse, rindo. "Eu os vi cortando… eles serraram o osso."
Ao falar com o Serviço Mundial da BBC, Van Schoor queria nos convencer de que "não é o monstro que as pessoas dizem que eu sou". Sua descrição entusiasmada das pernas sendo removidas não ajudou a suavizar sua imagem.
Durante um período de três anos na década de 1980, sob o sistema racista de apartheid do país — que impunha uma hierarquia rígida que privilegiava os sul-africanos brancos — Van Schoor alvejou e matou pelo menos 39 pessoas.
Todas as suas vítimas eram negras. A mais nova tinha apenas 12 anos. Os assassinatos ocorreram em East London, uma cidade no Cabo Oriental da África do Sul.
Van Schoor trabalhava como segurança, na época, com um contrato para proteger até 70% dos negócios de propriedade de brancos: restaurantes, lojas, fábricas e escolas. Ele há muito tempo afirma que todos que matou eram "criminosos" pegos em flagrante invadindo os estabelecimentos.
"Ele era um tipo de assassino justiceiro", diz Isa Jacobson, jornalista e cineasta sul-africana, que passou 20 anos investigando o caso de Van Schoor.
"Eles eram intrusos que estavam, em muitos casos, bem desesperados. Vasculhando latas, talvez furtando comida... pequenos criminosos."
Os assassinatos de Van Schoor — às vezes vários em uma única noite — espalharam terror na comunidade negra de East London. Histórias correram pela cidade sobre um homem barbudo — apelidado de "whiskers" na língua xhosa — que fazia as pessoas desaparecerem à noite. Mas suas sessões de disparo com tiros não eram realizadas em segredo.
Cada assassinato ocorrido entre 1986 e 1989 era reportado à polícia pelo próprio Van Schoor. Mas a libertação do líder antiapartheid Nelson Mandela em 1990 sinalizou o fim dessa impunidade.
Ventos de mudança varreram a África do Sul e, após pressão de ativistas e jornalistas, o segurança foi preso em 1991.
O julgamento de Van Schoor foi um dos maiores na história da África do Sul, envolvendo dezenas de testemunhas e milhares de páginas de provas forenses.
Mas o caso contra ele fracassou no tribunal, em grande parte. Na época do julgamento, grande parte do aparato do sistema de apartheid ainda estava em vigor no judiciário. Apesar de matar pelo menos 39 pessoas, ele foi condenado pela morte de apenas sete pessoas. E cumpriria apenas 12 anos de prisão.
Os outros 32 assassinatos cometidos por ele ainda são classificados como "homicídios justificáveis" pela polícia. As leis da era do apartheid davam às pessoas o direito de usar força letal contra intrusos, caso resistissem à prisão ou fugissem quando pegos.
Van Schoor confiou muito nessa linha de defesa para reivindicar sua inocência, dizendo que suas vítimas fugiam quando foram mortas.
A investigação da BBC sobre Van Schoor examinou as evidências referentes aos chamados alvejamentos "justificáveis", investigando profundamente relatórios policiais, autópsias e depoimentos de testemunhas há muito esquecidos.
A investigação foi liderada por Isa Jacobson e envolveu anos de pesquisa de arquivo em várias cidades do Cabo Oriental. Os arquivos mais importantes estavam espalhados entre centenas de caixas, escondidos em cofres.
"A escala disso é simplesmente hipnotizante", ela disse. "É espantoso que qualquer tribunal possa ter permitido que isso acontecesse."
Algumas das evidências mais angustiantes que a Jacobson encontrou foram testemunhos de pessoas feridas por Van Schoor, mas que sobreviveram.
Os relatos contradizem o argumento do segurança de que elas estavam fugindo quando ele atirou nelas.
Várias pessoas disseram que Van Schoor atirou nelas enquanto estavam com as mãos levantadas, após terem se rendido.
Outros descrevem-no brincando com elas, perguntando se prefeririam ser presas ou baleadas - antes de atirar no peito delas. Outra vítima descreveu ter sido atingida no abdômen, implorando por água, antes de ser chutada no ferimento por Van Schoor.
O segurança estava armado com uma pistola semiautomática de 9 mm, frequentemente carregada com balas de ponta oca, que causam rupturas internas graves ao entrar no corpo. Em um caso, ele disparou oito tiros em um homem desarmado.
Em outro caso especialmente brutal, Van Schoor atirou, em 11 de julho de 1988, em um garoto de 14 anos que havia invadido um restaurante em busca de trocados.
O garoto - que não nomearemos para proteger sua privacidade - disse à polícia ter se escondido no banheiro quando viu Van Schoor com a arma. Ele diz que o segurança o chamou, disse para ele ficar próximo à parede e atirou nele repetidamente.
"Ele me disse para levantar, mas eu não consegui", disse o garoto, em depoimento gravado. "Enquanto eu estava deitado lá, ele me chutou na boca. Ele me pegou e me apoiou contra uma mesa e então atirou em mim novamente."
O garoto sobreviveu, mas não acreditaram nele. Ele foi acusado de invadir o prédio. Muitos jovens e meninos negros que relataram terem sido agredidos e baleados por Van Schoor sofreram o mesmo.
Depoimentos como esse foram ouvidos durante o julgamento de Van Schoor, mas o juiz repetidamente classificou as testemunhas como "pouco sofisticadas" e "não confiáveis". Não há julgamentos com júri na África do Sul. A opinião do juiz é final.
Na época do julgamento de Van Schoor, muitos membros da comunidade branca em East London o apoiaram. Um empresário imprimiu adesivos de para-choque com fotos do segurança, que diziam "eu amo Louis", junto a um coração repleto de buracos de bala.
"Havia um evidente preconceito racial no sistema legal", diz Patrick Goodenough, um jornalista sul-africano que liderou a investigação de Van Schoor nos anos 1980. Ele compareceu ao julgamento.
"O apoio a ele foi enorme."
Não há estatuto de limitações para assassinato ou tentativa de assassinato na África do Sul. Em teoria, não há nada que impeça a polícia de reabrir o caso de Van Schoor e reavaliar os alvejamentos "justificáveis".
"Louis van Schoor basicamente saía e matava pessoas por esporte", diz Dominic Jones, um jornalista que ajudou a aumentar a conscientização sobre a onda de assassinatos cometidos pelos segurança na década de 1980.
Algumas das descobertas mais chocantes da investigação da BBC vieram de entrevistas com o próprio Van Schoor, que sugeriu fortemente sentir prazer no que fazia.
"Cada noite é uma nova aventura, se você quiser colocar dessa forma", disse ele à BBC.
Muitos dos negócios que ele protegia instalavam alarmes silenciosos. Quando alguém invadia, Van Schoor recebia um alerta que o permitia surpreender o intruso - e identificar exatamente onde ele estava dentro do prédio. E ele sempre ia sozinho.
"Eu estava descalço. É tranquilo. Você não tem seus sapatos rangendo em azulejos e coisas do tipo", disse.
Ele nunca acendia a luz. Em vez disso, confiava em seu olfato.
"Se alguém invade (um lugar), a adrenalina libera um odor. E você pode perceber", ele disse.
Van Schoor afirma que nunca saiu "com a intenção de matar pessoas negras" e diz que não é racista. Mas admite ter achado "empolgante" persegui-las no escuro.
A jornalista Isa Jacobson passou anos examinando registros públicos sobre o caso de Louis van Schoor
Antes de se tornar segurança, Van Schoor foi membro da força policial de East London por 12 anos. Ele costumava lidar com o que chama de "cães de ataque", que usava para rastrear e capturar manifestantes e criminosos — quase todos negros. Ele comparou isso a "caçar, mas uma espécie diferente".
Tetinene "Joe" Jordan, um ex-ativista antiapartheid que atuava em East London na época dos assassinatos de Van Schoor, lembra-se bem disso.
"Ele estava caçando, literalmente caçando pessoas", ele diz.
Van Schoor nega veementemente ser um "serial killer" e diz que tudo o que fez foi "dentro da lei". Se as pessoas sentem-se lesadas pelos assassinatos que cometeu, diz que elas devem culpar a polícia sul-africana.
Ele diz que a polícia nunca o criticou ou advertiu, mas sim o apoiou e encorajou.
"Todos os policiais em East London sabiam o que estava acontecendo… todos os policiais sabiam", ele disse. "Nem uma vez alguém disse 'Ei, Louis, você está no limite ou deveria se acalmar ou algo assim'… todos sabiam o que estava acontecendo."
Nos registros policiais mantidos em arquivos públicos, Jacobson encontrou casos de assassinatos em que policiais estavam presentes no momento dos disparos. Em nenhum momento eles interrogam Van Schoor como suspeito.
Em muitos casos, a polícia deixou de tirar fotos dos mortos nas cenas do crime e não conseguiu coletar evidências forenses importantes, como cápsulas de balas.
Van Schoor era frequentemente a única testemunha de seus alvejamentos, então a evidência poderia ter sido crucial para determinar o que realmente aconteceu em cada caso.
"Eram acobertamentos… Ele tinha o apoio de policiais de patentes mais baixas e mais altas", disse Goodenough.
"Eles não investigavam. Eles sentavam-se com ele e fumavam um cigarro enquanto conversavam, com corpos caídos por perto." Em todos os casos, Van Schoor puxou o gatilho - mas entre a polícia e as empresas que o contrataram, uma comunidade inteira teve um papel nos assassinatos que ocorreram na região.
"Van Schoor era um assassino em série porque havia uma sociedade que permitia que ele o fosse", diz Jacobson.
Para os parentes das vítimas de Van Schoor, a liberdade dele e a falha do estado em investigar minuciosamente os assassinatos cometidos por ele são uma fonte constante de dor. Alguns nunca recuperaram os corpos de seus entes queridos.
"Parece que estamos presos nessa fase de estar com o coração partido, de estar com raiva", diz Marlene Mvumbi, cujo irmão, Edward, foi assassinado por Van Schoor em 1987.
Seus restos mortais foram jogados em uma cova sem identificação pelas autoridades, sem o consentimento da família. "Muitas pessoas ainda estão desaparecidas e nem sequer estão no cemitério… não há um desfecho."
O caso de Van Schoor é anterior à Comissão da Verdade e Reconciliação da África do Sul de 1995, que concedeu indenização a muitas vítimas de crimes da era do apartheid.
Louis van Schoor indicou os lugares em que buscava invasores dos estabelecimentos que ele cuidava
Sharlene Crage, uma ex-ativista que desempenhou um papel fundamental na pressão sobre as autoridades sul-africanas para processar Van Schoor, está indignada por ele ter sido autorizado a andar livremente.
"É um erro judiciário chocante", ela disse. "Não há motivo para que o caso dele não seja reaberto."
Van Schoor recebeu uma sentença de mais de 90 anos de prisão ao final de seu julgamento em 1992, mas o juiz permitiu que ele cumprisse as penas simultaneamente. Ele ganhou liberdade condicional em 2004.
A libertação antecipada de assassinos da era do apartheid da prisão tornou-se uma questão polêmica na África do Sul.
Em 2022, houve protestos em Joanesburgo contra a liberdade condicional de Janusz Walus, que matou o político antiapartheid Chris Hani. Alguns anos antes, Eugene de Kock, encarregado de um esquadrão da morte responsável pelo sequestro, tortura e assassinato de dezenas de ativistas negros, também foi libertado.
Hoje em dia, Van Schoor passa a maior parte de seu tempo assistindo rúgbi, fumando e brincando com um rottweiler de estimação, Brutus. Ele diz que não tem memória de muitas de suas mortes.
Há relatos, sem verificação, de que ele tenha atirado em até cem pessoas. Van Schoor nega, mas admite que o número pode ser maior que o documentado, de 39.
"Sinceramente, não sei em quantas (pessoas) eu atirei. Alguns dizem mais de 100, outros dizem 40… Digamos, para efeito de argumentação, que eu atirei em 50 pessoas", ele nos contou.
Ele se diz orgulhoso de suas ações do passado.
"Não sinto nenhuma culpa", ele disse. "Não tenho remorso algum por dentro."
A BBC entrou em contato com a polícia sul-africana em busca de posicionamentos, mas não obteve resposta. As autoridades não deram nenhuma explicação sobre o motivo pelo qual os assassinatos de Van Schoor não foram reavaliados na era pós-apartheid.
"Há muita dor e, por enquanto, não sinto que estejamos fazendo o suficiente para nos curar", diz Marlene Mvumbi.
Fonte: Investigação de Isa Jacobson e Charlie Northcott / BBC News
Veja Louis Van Schoor – “The Apartheid Killer” (legendado em português”: https://www.youtube.com/watch?v=bmoIxwrZxJ8

quarta-feira, 24 de julho de 2024

HOMEM FOGE DE ASSALTO, TROPEÇA E ACORDA SEM A MANDÍBULA

Fotos: Redes Sociais
O empresário André Gayoso, de 33 anos, vivia uma grande conquista profissional no dia 15 de outubro de 2022. No final da noite, ao sair do último compromisso, no centro de São Paulo, foi surpreendido.
André não sabe ao certo o que aconteceu: sua última lembrança é estar a caminho de um carro de aplicativo. O que aconteceu depois ele reconstruiu em sua memória, com base no que pessoas que estavam presentes contaram.
Ao que tudo indica, ele tropeçou ao correr em reação a um assalto. A queda arrancou sua mandíbula e quebrou seis dentes.
"Eu tenho uma marca de óculos e tinha acabado de montar a primeira armação com as especificações e os materiais que eu queria. Naquele dia, saí para mostrar para a galera e pegar feedbacks”, disse.
“Foi um dia caótico, estive em uns sete lugares diferentes —o último era um bar na região central de São Paulo. Saí de outro bar, em Pinheiros, onde fiz minha primeira postagem sobre os óculos, e fui”, lembrou.
“Quando vi a fila quilométrica, nem entrei. Dei uma volta no quarteirão e vi que estava muita muvuca. Estava vidrado no celular, acompanhando a repercussão [da postagem”, destacou.
“Só lembro de estar entrando no Uber e, depois, acordar na UTI. Não tem nada entre esses dois acontecimentos, não tenho a menor memória disso. O que eu sei é o que me falaram que aconteceu, o que me contaram. Alguém passou de bicicleta e puxou meu celular. Como eu sempre corri muito, achei que dava conta de alcançar a pessoa correndo. Mas eu tropecei e caí de cara em uma barra de metal”, relembrou.
“É o que faz sentido olhando as minhas cicatrizes. Se você olhar de certo ângulo no meu rosto, você vê que 'um quadrado' saiu —além da cicatriz no olho e na testa, onde pegaram as quinas. O impacto arrancou minha mandíbula”.
“Eu imagino que o tênis que eu estava usando, que não era próprio para corrida, tenha saído do meu pé. Um pessoal me acudiu e eu fui levado para a Santa Casa de São Paulo”.
“Também levaram a minha mandíbula em um saco de gelo, mas não recolocaram. Meus pais me localizaram 16 horas depois e fui transferido para um hospital particular. Minhas lesões principais foram na mandíbula e nos dentes”.
“Eu perdi pele e, para cobrir, pegaram um pedaço do meu antebraço para tentar fechar a ferida. Não funcionou, o retalho morreu, e fizeram um novo com um pedaço do meu ombro. Só acordei 13 dias depois, no dia 28 de outubro”.
“Eu não tinha espelho, não tinha câmera de selfie. Não conseguia ver o que tinha acontecido, mas fui colocando o dedo e estava sangrando. Não conseguia mexer o braço e o ombro esquerdos porque estava recém-operado”.
“O mais complicado foi que eu não conseguia falar, estava com a traqueostomia. No primeiro dia me trouxeram uma prancheta, mas eu só queria dormir e não queria saber o que tinha acontecido”.
“No dia seguinte, meu tio, que é ortopedista e assistiu às cirurgias, me contou tudo o que foi feito. E aí entendi a gravidade da situação. Foi extremamente complexo. Eu não sentia cheiro, não sentia gosto. Minha boca estava presa por metais”.
“Reaprender a respirar foi mais difícil do que imaginei, porque eles desinflam um 'balão' que fica dentro da traqueia para o ar passar. Você volta a sentir cheiro, a falar. Foi ainda mais difícil porque, além de tudo, estava sem um pedaço da boca”.
“Na UTI, tinha visita apenas uma hora por dia. Ficava sozinho a maior parte do tempo, não conseguia falar com ninguém, não podia andar, um tédio gigantesco. Estava muito desesperado por algum tipo de interação”.
“Um vídeo que meus amigos me mandaram mudou tudo —foi maravilhoso e me deu forças para lutar. Quase dois anos depois, ainda faço muitos acompanhamentos: fonoaudióloga, fisioterapeuta, tudo”.
“Imagino que não tem uma pessoa na Terra com parte da face destruída que não teve a autoestima abalada. Por sorte, minha autoestima é extremamente alta —nunca foi baixa. Então, acabo não pensando tanto nisso”.
“É complexo porque, quando você tem um pedaço do seu rosto que vai embora, é parte da sua identidade que vai embora junto. Eu sempre soube do risco de ser assaltado, mas não imaginava que as consequências pudessem ser tão severas”.
“Brinco que fiquei a cara de um vilão do James Bond porque acho que tudo precisa de um pouquinho de humor”.
“Meu acidente foi bem próximo do acidente do ator Jeremy Renner, que interpretou o Gavião Arqueiro da Marvel [ele foi atropelado por um veículo de neve]. Ele diz que falar sobre o assunto é catártico para ele, o ajuda a melhorar, e eu sinto a mesma coisa”.
“Tenho um problema com a aflição que causo nas outras pessoas —esse é o meu problema de falar sobre isso. Acabei demorando para me expor na internet, mas depois que comecei com os vídeos, algumas pessoas me procuraram e fico feliz em ser inspiração para elas”.
“Acho muito interessante que, querendo ou não, meu trabalho é com a face. Eu desenho óculos, projeto óculos e analiso o rosto das pessoas. É quase poético trabalhar com isso e sofrer uma lesão tão séria no rosto”.
“O rosto é a parte mais importante, onde todo mundo mais olha. As pessoas se identificam pelo rosto. Eu perdi parte da minha identidade, mas ajudo as pessoas a criarem a identidade delas mesmas por meio dos óculos."
Fonte: Camila Corsini/ UOL
Veja UOL: https://www.youtube.com/watch?v=lAYMAQusEY0

terça-feira, 23 de julho de 2024

MÃE E FILHO SÃO MORTOS À MARRETADAS NO ESPÍRITO SANTO

Foto: Divulgação
O menino Higor Gabriel Deambrósio, de 4 anos, foi atingido por marretadas e morto após ouvir os gritos de socorro da mãe, enquanto ela estava sendo assassinada no quintal de casa, na Grande Vitória. A criança e a mãe, Priscila dos Santos Deambrósio, de 36 anos, foram mortos por um casal no bairro Nova Carapina I, na Serra, devido a uma dívida de R$ 10 mil.
Ricardo Elias Santana, de 45 anos, teria planejado o assassinato com Lavelina Noemia de Oliveira, de 35 anos, que seria sua amante. Os dois tinham pedido um empréstimo a Priscila, que, conforme a Polícia Civil, era agiota. Para não pagar o valor que deviam, os criminosos resolveram matar a mulher. O casal foi preso.
As investigações apontaram que a criança, inicialmente, não seria um alvo da dupla. A delegada-adjunta da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), Fernanda Diniz, explicou que Lavelina ficou dentro de casa com o menino, enquanto Ricardo foi para o quintal do imóvel com Priscila para matá-la.
No momento em que começou a ouvir o pedido de ajuda, Higor Gabriel correu em direção à mãe. Segundo apontou a Polícia Civil, Ricardo e Lavelina eram amigos da família de Priscila.
"A criança foi para a parte externa da casa e, vendo a mãe já sendo agredida, correu em direção ao suspeito suplicando para que ele parasse. Então, foi dada uma martelada na cabeça da criança, justamente porque ela reconheceria eles nas investigações", explicou a delegada.
“Ricardo Elias Santana, 45 anos, e Iavelina mataram mãe e filho a marretadas na Serra, Espírito Santo, conclui polícia — Foto: Divulgação”
Após matar mãe e filho, Ricardo deixou um bilhete embaixo do corpo da mulher, para levar a polícia à outra linha de investigação. A polícia não divulgou o conteúdo do bilhete. Os criminosos também levaram celulares, joias e dinheiro da vítima.
Ainda de acordo com a polícia, Ricardo e Lavelina respondem por outros dois assassinatos e uma tentativa de homicídio. Os dois foram presos no dia 19 de julho, em uma casa também em Nova Carapina I. No local, a marreta utilizada nos crimes foi apreendida.
Fonte: O Globo
Veja Record TV – “Cidade Alerta”: https://www.youtube.com/watch?v=ktdrsJPxnzw

quinta-feira, 18 de julho de 2024

OSSADA ENCONTRADA EM FAZENDA DE GOIÁS É DE JOVEM DADA COMO DESAPARECIDA PELO MARIDO

Foto: Divulgação/Delegacia de Orizona
A OSSADA ENCONTRADA ENTERRADA EM UMA fazenda de Orizona, no sul de Goiás, é da jovem Dayara Talissa Fernandes da Cruz, de 21 anos, que foi dada como desaparecida pelo companheiro, Paulo Antônio Herberto Bianchini, de 34 anos. A confirmação foi feita por meio de laudo da perícia.
As investigações indicaram que Dayara esteve com Paulo na fazenda entre o final de fevereiro e 10 de março. Ele está preso desde 1º de julho, como o principal suspeito do crime.
O advogado de Paulo Bianchini disse que apresentou seu cliente na delegacia de Vianópolis (GO), em 1º de julho, para colaborar com a Justiça. A defesa afirmou que rechaçará o que chamou de “incongruências contidas no inquérito policial, as quais são baseadas em indícios apenas em razão do vínculo afetivo entre Paulo e a vítima”.
Daniela da Cruz, irmã da vítima, disse que a família viajou de Mato Grosso a Goiás para prestar homenagens no local onde os ossos foram encontrados, em 6 de julho.
Conforme ela, durante a ida até a fazenda, a família acendeu velas e rezou. “Hoje, dentre todo esse tempo, foi o único dia que vi meu pai chorando. Fomos onde ela estava, acendemos velas para ela e rezamos um terço”, contou a irmã.
“É muito triste, ela estava em um lugar no meio do nada. É desumano”, completou Daniela da Cruz.
Dayara da Cruz teria sumido no 10 de março deste ano, em Orizona. De acordo com a polícia, o próprio suspeito registrou o desaparecimento dela no dia 25 do mesmo mês. Conforme o delegado Kennet Carvalho, que investiga o caso, foram constatadas contradições no depoimento dele e, por isso, a polícia passou a considerá-lo suspeito de ter matado a mulher, ocultado o corpo dela e registrado o desaparecimento.
Em razão das suspeitas, a polícia tentou cumprir mandados busca e apreensão, além de prisão do suspeito no dia 24 de junho. As operações ocorreram sem sucesso em quatro cidades do interior de Goiás. Em 1º de julho, o suspeito se entregou.
A irmã da vítima contou que, inicialmente, Paulo disse aos familiares que havia deixado a jovem em uma rodoviária, mas posteriormente alterou sua versão diversas vezes, afirmando que ela tinha desaparecido de outros locais. Quando questionado pela família, o homem chegou a parar de responder e bloqueou o contato da mãe e da irmã de Dayara.
Conforme a irmã da jovem, Paulo era ciumento e violento durante o relacionamento. De acordo com ela, os dois chegaram a terminar no final de 2023, mas reataram no início deste ano.
Veja Uol – “Polícia confirma que corpo desenterrado é de jovem desaparecida em Goiás”: https://www.youtube.com/watch?v=Ok-c1XaPj7A

terça-feira, 16 de julho de 2024

TÉCNICA DE ENFERMAGEM QUE TENTOU MATAR BEBÊS EM CANOAS É CONDENADA

Foto: Arquivo/RBS TV
A técnica de enfermagem Vanessa Pedroso Cordeiro, acusada de tentar matar 11 recém-nascidos, em 2009, foi condenada a 51 anos e 8 meses de prisão em regime inicial fechado. De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP), Vanessa Pedroso Cordeiro, hoje com 40 anos, teria administrado medicamento controlado, entre eles morfina, sem ordem médica, assumindo o risco de matar as crianças.
O advogado Flávio de Lia Pires, que representa Vanessa Pedroso Cordeiro, alegou, durante o julgamento, que "não há elementos que indicam substâncias no organismo de todas as crianças com sintomas". Ele acrescentou que a ré "tem doze transtornos mentais".
Conforme o Tribunal de Justiça do RS, os jurados consideraram a ré culpada por nove tentativas de homicídio qualificadas. Em um dos casos ela foi absolvida e, em outro, o crime foi desqualificado para lesão corporal.
Os fatos ocorreram durante o expediente de trabalho de Vanessa no Hospital Universitário da Ulbra, em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Os bebês apresentaram problemas respiratórios, convulsões e foram internados na UTI Neonatal. Todos sobreviveram.
A mulher foi presa em flagrante após a polícia encontrar uma seringa e medicamentos no armário dela. A técnica de enfermagem permaneceu em prisão preventiva por quase um ano. O MP alega que entre as substâncias encontradas na bolsa dela havia morfina.
Durante o interrogatório, Vanessa afirmou ter ministrado medicamentos às crianças, sem saber precisar o número de vítimas, nem dizer qual fármaco foi utilizado. Ela relatou que os remédios foram dados na boca dos recém-nascidos com uma seringa e que praticou os crimes por desconhecer, na época, que tinha um transtorno mental.
"Não conseguia parar de fazer [ministrar os remédios], mesmo sabendo que era errado. O que lembro é que nunca virei as costas para nenhuma delas [referindo que auxiliou no socorro]", disse. A mulher foi presa em flagrante após a polícia encontrar uma seringa e medicamentos no armário dela. A técnica de enfermagem permaneceu em prisão preventiva por quase um ano. O MP alega que entre as substâncias encontradas na bolsa dela havia morfina.
Durante o interrogatório, Vanessa afirmou ter ministrado medicamentos às crianças, sem saber precisar o número de vítimas, nem dizer qual fármaco foi utilizado. Ela relatou que os remédios foram dados na boca dos recém-nascidos com uma seringa e que praticou os crimes por desconhecer, na época, que tinha um transtorno mental.
"Não conseguia parar de fazer [ministrar os remédios], mesmo sabendo que era errado. O que lembro é que nunca virei as costas para nenhuma delas [referindo que auxiliou no socorro]", disse.
Veja UOL News: https://www.youtube.com/watch?v=8kOvRiGtgn8

JOGADORES ARGENTINOS COMEMORAM TÍTULO CANTANDO MÚSICA RACISTA

Foto: Reprodução
Durante as comemorações pelo título da Copa América de futebol, os jogadores da seleção da Argentina entoaram um canto racista e transfóbico. O caso aconteceu no ônibus que levava os jogadores do estádio da final, em Miami, ao hotel.
O momento foi filmado pelo volante Enzo Fernández, que encerrou uma live no Instagram após os jogadores começarem a entoar o seguinte canto:
“Eles jogam pela França
mas são de Angola
que bom que eles vão correr
se relacionam com transexuais
a mãe deles é nigeriana
o pai deles cambojano
mas no passaporte: francês”.
Apesar do jogador ter encerrado a transmissão ao vivo, o momento ficou registrado e foi compartilhado por diversas contas nas redes sociais.
Não é a primeira vez que a música aparece. Ela se notabilizou na Copa do Mundo de 2022, quando constantemente torcedores argentinos ecoavam o grito racista. Os trechos racistas, aliás, estão contidos nas frases sobre as nacionalidades dos pais dos jogadores franceses, muitos deles vindos do continente africano.
A transfobia aparece no trecho sobre um suposto relacionamento de Mbappé. Em 2022, a imprensa francesa especulou que o astro francês estaria se relacionando com uma modelo transsexual.
A Associação do Futebol Argentino (AFA) ainda não se manifestou sobre o caso.
Veja no X: https://x.com/ValverdeSZN/status/1812916571867869645?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1812916571867869645%7Ctwgr%5E6a1cf5af52a1bcf959cedf1850f046dba95a0a73%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.cartacapital.com.br%2Fcartaexpressa%2Fjogadores-argentinos-entoam-musica-racista-na-comemoracao-pela-copa-america%2F

segunda-feira, 15 de julho de 2024

BRASILEIRA ENCONTRADA MORTA EM RODOVIA NOS EUA

Foto: Redes Sociais
Uma brasileira, de 42 anos, foi encontrada morta, na zona rural de Detroit, nos Estados Unidos. A vítima, identificada como Suzan Christian Barbosa Ferreira, estava às margens de uma rodovia e sem roupas.
A família dela mora em Pedro Leopoldo, na Grande BH, e pede ajuda para trazer o corpo ao país. A irmã de Suzan contou que a mulher foi para os EUA há aproximadamente um mês e chegou a ficar desaparecida durante uma semana, até ser achada no domingo retrasado. Ela trabalhava com importação e viajou sozinha a negócios.
De acordo com familiares, a polícia americana começou a investigar o caso. No entanto, ainda não há informações sobre o que aconteceu com Suzan.
"A última mensagem foi quando ela disse que estava num hotel e estava cansada, que iria tomar banho e descansar. Ela não mencionou que sairia. Os investigadores da polícia nos EUA não passaram informações sobre possíveis motivações, porque lá a investigação dura entre quatro e cinco semanas", explicou a irmã.
A brasileira deixou uma filha, de 15 anos, e um filho, de 5.
Enterro no Brasil
A família pede ajuda financeira para trazer o corpo da vítima ao Brasil. Conforme os parentes, os gastos com o transporte devem ficar em torno de R$ 100 mil.
"Os custos para trazer o corpo são altos e nossa família não dispõe desses recursos", afirmou Roberta.
Por nota, o Itamaraty informou que "tem conhecimento do caso e está em contato com as autoridades locais e com os familiares da cidadã brasileira, para prestar a assistência consular cabível". Em relação ao traslado do corpo, o órgão afirmou que, por lei, o transporte não por ser custeado com recursos públicos.
Veja UOL TV: https://www.youtube.com/watch?v=FSew6YRp3IY

JUSTIÇA MANDA INDENIZAR HOMEM ACUSADO DE MOSTRAR PÊNIS EM LOJA

Foto: Tribunal de Justiça de SP
O juiz Fábio de Souza Pimenta, da 32ª Vara Cível de São Paulo, condenou a empresa Cacau Show a indenizar em R$ 50 mil um homem que foi injustamente acusado de importunação sexual por empregados de uma das lojas da rede e, após ser preso, teve de mostrar o pênis para “reconhecimento” de seu membro sexual por policiais.
Trata-se de uma decisão de primeira instância, portanto cabem recursos contra a sentença do juiz Fábio de Souza Pimenta, da 32ª Vara Cível da capital, publicada no início deste mês. Procurada, a Cacau Show disse que ainda analisa quais medidas deve tomar.
O consultor financeiro Felipe Passos, 45, foi preso em 23 de abril do ano passado, ao término de um passeio ciclístico entre São Paulo e Itapevi (Grande SP). Como a parada final do circuito era em uma loja da Cacau Show na cidade, Passos decidiu tomar sorvete no local.
Minutos depois, conforme consta no processo, o consultor começou a escutar um burburinho entre os próprios colegas ciclistas sobre um fato inusitado. Um homem teria mostrado o pênis para uma funcionária da loja, manejado e colocado o membro sobre o balcão onde a moça trabalhava.
Acionada, a Polícia Militar foi até a loja. Para surpresa de Passos, o gerente o apontou como responsável pela importunação sexual. A notícia causou indignação até entre os próprios colegas do ciclista.
"Eu fiquei meio em choque na hora. Poxa, eu não tinha feito nada", afirmou Passos.
Na delegacia, Passos repetiu ao delegado Rogério Pereira de Oliveira o que havia falado aos PMs ainda na loja: ele nada tinha feito, até porque usava macacão com a abertura do zíper pelas costas e, assim, só conseguiria mostrar o pênis tirando praticamente toda a roupa.
A explicação não adiantou, porque a suposta vítima, Vitoria Cardoso, 22, apresentou uma testemunha, Harison Souza, 19, colega de trabalho, que também teria visto o consultor mostrar o pênis.
Passos foi, então, levado para uma cela na própria delegacia onde, conforme conta, foi obrigado a mostrar o pênis para as escrivãs. As funcionárias, supostamente a pedido do delegado, queriam confirmar as características do membro que a vendedora havia relatado em interrogatório.
Conforme o advogado Ronan Bonello, defensor de Passos, o consultor precisou mostrar o pênis ao menos três vezes para duas escrivãs e a PMs, em momentos distintos, e só não realizou o quarto reconhecimento porque a defesa, já no local, se opôs.
"Ela [suposta vítima] falava que o pênis dele era preto. Aí, você vê o cara é loiro, de olhos verdes. As investigadoras mesmo falaram: ‘É a primeira vez que temos que ver o pênis de um cara para ver se é pênis preto ou não’. As próprias investigadoras ficaram indignadas. Mas é o delegado quem manda. Então ele mostrou o pênis para praticamente a delegacia toda", disse Bonello. Em audiência na Justiça sobre a ação por danos morais, os PMs que atenderam à ocorrência confirmaram ao juiz Fábio de Souza Pimenta que houve averiguação de pênis.
"O delegado pediu que eu e a escrivã, acho que escrivã, fôssemos até a cela para ver a cor do pênis dele. Porque parece que tinha uma dúvida lá, que ela [vítima] tinha falado que o pênis dele era preto. Aí eu falei: ‘mas o rapaz é branco’. Aí fui junto com a escrivã para fazer essa averiguação", disse o PM Elton Soares Coelho, atendendo às perguntas de Tatiana Gobbi Maia, também defensora de Passos.
No mesmo depoimento, o policial disse ao magistrado que, quase no final da noite, o gerente da Cacau Show entregou a cópia de um vídeo de câmera de segurança que demonstraria a suposta ação. As imagens, de péssima qualidade, não mostram em nenhum momento Passos exibindo o pênis.
O mais próximo disso é a imagem de Passos ajeitando a roupa aparentemente na região da virilha, um gesto que dura décimos de segundo.
"Eu vi as imagens que chegaram depois. Eu, juntamente com o delegado lá, vi algumas imagens. Meu parceiro de viatura também viu. Assistimos os vídeos, mas não constatava nada. Pra gente, então, nada demais", afirmou o PM durante audiência.
Homem preso após falsa acusação de crime sexual sofreu ataques em grupo nas redes sociais - Reprodução
Mesmo com as imagens contrariando o relato da suposta vítima, o delegado decidiu manter o flagrante —para a ele, a "filmagem apresentada mostra que o homem faz um movimento bem rápido de abaixar a parte da frente do short, o que em conjunto com declaração da vítima e com o depoimento da testemunha Harrison demonstra, em sede de cognição sumária, que o fato ocorreu".
"Cita-se por oportuno que a palavra da vítima nos casos de crimes contra a dignidade sexual é muito importante, haja vista que esta modalidade de delito é considerada crime [cometido] às ocultas. O relato da vítima é firme e coerente no sentido de confirmar a importunação sexual", continuou.
O delegado não menciona no documento que a megaloja em questão é um local público com capacidade para mil pessoas e que Passos não vestia short ou bermuda, mas sim um macacão. Também não menciona que o consultor negava ter cometido o crime.
Passos foi mandado para uma prisão onde dividiu a cela com cerca de 15 pessoas, de acordo com ele, e teve receio de sofrer violência por parte dos outros detentos. Ele foi solto só no dia seguinte na audiência de custódia. O caso foi arquivado na esfera criminal a pedido do Ministério Público.
"Corri risco de vida lá dentro da prisão. Me colocaram numa cela, [com] um monte de preso. Vieram os presos na grade, perguntaram o que eu tinha feito, não sei o quê. Aquele trauma psicológico", disse Passos.
Acionada por Passos na esfera cível, a Cacau Show disse ter analisado as imagens entregues à polícia e não detectou o crime alegado pelos funcionários. Chamados para dar explicações, ambos teriam admitido ter mentido contra o cliente, motivo pelo qual ambos teriam sido demitidos. A jovem nega (leia mais abaixo).
"Ao ser questionada acerca do ocorrido, sra. Vitoria Cardoso confirmou que havia mentido, sem apresentar justificativa plausível. Diante disso, a Promovida também questionou a testemunha, o sr. Harison Souza, que por sua vez confessou que não presenciou o acontecido, tendo sustentado a versão apresentada pela sra. Vitoria dado ao vínculo de amizade que mantinha com a mesma", diz trecho do documento.
A empresa alegou à Justiça, porém, que não tinha responsabilidade pela prisão do consultor porque apenas acionou a polícia e foi ela quem decidiu pelas medidas que julgou necessárias.
A defesa de Passos representou criminalmente contra os funcionários e estuda outras medidas judiciais contra pessoas que atacaram o consultor nas redes sociais.
Procurada, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo não negou nem confirmou que tenha ocorrido o suposto reconhecimento peniano de Passos. Disse apenas que não há registro de que isso tenha acontecido e que o método não está previsto em lei. "A Polícia Civil esclarece que não há registro nem precedente legal para a dinâmica de reconhecimento mencionada pela reportagem."
"Na época dos fatos, a autoridade policial ouviu a vítima, uma testemunha, o autor e demais partes envolvidas na ocorrência. Um pendrive com imagens de câmeras do estabelecimento comercial foi apreendido e o vídeo, analisado pelo promotor de Justiça. O caso foi arquivado pelo Poder Judiciário em maio de 2023 e demais detalhes devem ser verificados com a Justiça", acrescentou. Já a Cacau Show disse estar "avaliando os próximos passos".
"Reforçamos que a prisão não foi requerida pela Cacau Show. O senhor delegado de polícia de plantão com base nos depoimentos das partes entendeu que havia indícios de crime e, com base em sua convicção, determinou a prisão", afirmou.
"No que tange aos depoimentos dos ex-funcionários, somente eles podem esclarecer as razões que os motivaram a fazer as acusações", finalizou a Cacau Show.
Procurada, Vitoria Cardoso disse estar passando por um período de luto e por isso não queria comentar o assunto. Resumiu, porém, que pediu demissão da Cacau Show há cerca de um ano por enfrentar problemas de saúde. E negou que tenha mentido. "Sei que não menti em momento algum. Deus sabe e creio na Justiça de Deus."
A reportagem sugeriu a indicação de um advogado ou alguém que pudesse falar em nome dela, mas isso não aconteceu até a publicação deste texto.
Harrison Souza também foi localizado, mas não quis comentar o assunto.
Fonte: Folha de S. Paulo
Veja TV Folha: https://mais.uol.com.br/view/17267069

JOVEM MORRE ATACADA POR URSO NA ROMÊNIA

Foto: New York Post
Uma jovem de 19 anos foi atacada por um urso e morreu enquanto fazia uma trilha com o namorado nas montanhas Bucegi, na Romênia, na terça-feira passada.
Maria Diana Cazacu foi atacada pelo urso e caiu de um penhasco de 120 metros. Segundo o relato do namorado, o animal agarrou a perna da jovem e a arrastou para o penhasco. As informações são do canal de notícias romeno Digi 24.
A jovem estava falando com a equipe de emergência no telefone quando foi atacada pelo animal. O casal ligou para avisar que estavam sendo perseguidos pelo urso, e a equipe deu orientações sobre como se comportar diante do animal. "Ela estava apavorada, ela gritava 'o urso está cada vez mais pertor'", disse o chefe do serviço de resgate local ao portal romeno. Momentos depois, o namorado gritou que o animal havia levado a menina.
O urso tentou atacar os socorristas que buscavam o corpo da jovem. A equipe desceu o penhasco de rapel para retirar o corpo de Maria, e encontrou o animal ao lado da vítima. O urso tentou atacar a equipe e foi morto a tiros.
Namorado declarou "preferia que tivesse sido eu". O jovem disse à mídia local, segundo o jornal New York Post, que eles estavam em uma trilha em direção à cachoeira Spumoasa quando o animal apareceu. "Foi inesperado. Eu tentei assustar o urso, mas a tragédia aconteceu. Eu preferia que tivesse sido eu", declarou.
Veja Euronews - “Romênia admite introduzir abate de ursos pardos após ataque brutal a jovem de 19 anos”: https://www.youtube.com/watch?v=JBZ4dQCAzoc

quinta-feira, 11 de julho de 2024

MULHER PEDE SOCORRO ATRAVÉS DE PEDIDO DE DELIVERY

Foto: Reprodução/TV Record
Uma mulher pediu ajuda por delivery em Curitiba no começo desta semana. "Me ajuda, manda a polícia para esse endereço. Fui estuprada e violentada", diz trecho de mensagem deixada na descrição do pedido. A mensagem foi lida pela atendente da lanchonete, que ligou para a Polícia Militar.
A atendente da loja trocou mensagens com vítima até a chegada da polícia. À TV Record, ela afirmou que ficou em ligação com os policiais e trocando mensagens em códigos com a vítima pelo próprio aplicativo de delivery.
“O policial avisou que era para a gente tentar avisar a ela para ela sair. Mandei mensagem falando: seu pedido já está aí na frente. Consegue atender?”, disse Ariane da Paz, atendente da loja, à TV Record
O agressor foi preso em flagrante pelos PMs e levado à delegacia. No local, ele recebeu voz de prisão em flagrante, informou a delegada Emanuele Siqueira, da DM de Curitiba.
A vítima foi hospitalizada, passou por exames e recebeu alta em seguida. Conforme a Polícia Civil, a vítima já foi ouvida. Ela está em um abrigo com a filha, que passa bem.
Vítima é de Santa Catarina e tinha viajado até Curitiba para permitir que filha visitasse o pai. De acordo com a delegada, os dois eram separados e a mulher tem uma bebê de um ano e três meses, fruto da relação. Na delegacia, ela contou que já tinha sido vítima de violência sexual por parte do homem no fim de semana, mas que não tinha conseguido pedir ajuda.
O criminoso tinha histórico de violência. Segundo a delegada, uma familiar do homem pediu medida protetiva contra ele após um caso de violência doméstica no ano passado. Os detalhes desse caso não foram repassados.
Veja Jornal da Band – “Mulher pede socorro em pedido de delivery”: https://www.youtube.com/watch?v=ua29b-qJkXA&list=RDNSua29b-qJkXA&start_radio=1

ATOR MIRIM DE ALF, O ETEIMOSO, MORRE SUFOCADO DENTRO DE SEU CARRO

Fotos: Divulgação
Benji Gregory, ex-ator mirim conhecido por seu papel na série Alf, O ETeimoso, faleceu aos 46 anos. A notícia foi confirmada pela irmã do ator, Rebecca, ao site TMZ. Gregory foi encontrado em seu carro em um estacionamento no dia 13 de junho, ao lado de seu cão, Hans.
Os corpos foram encontrados no dia 13 de junho. As informações foram divulgadas hoje pelo site TMZ. Conforme o site, testemunhas afirmam que ator pode ter adormecido no carro no dia anterior, morrendo de insolação. Porém, família não confirmou causa da morte oficialmente.
A irmã afirmou que ator sofria com problemas de saúde. Benji Gregory sofria de depressão, transtorno bipolar e um distúrbio do sono que frequentemente o mantinha acordado por dias, segundo o relato de Rebecca Gregory ao TMZ.
Nascido Benjamin Gregory Hertzberg em 26 de maio de 1978, em Panorama City, Califórnia, Benji Gregory alcançou fama mundial ao interpretar Brian Tanner na popular série de TV dos anos 1980, Alf, O ETeimoso. Nascido Benjamin Gregory Hertzberg em 26 de maio de 1978, em Panorama City, Califórnia, Benji Gregory alcançou fama mundial ao interpretar Brian Tanner na popular série de TV dos anos 1980, Alf, O ETeimoso.
A série, que narrava as aventuras de uma família suburbana convivendo com um alienígena engraçado, se tornou um sucesso imediato. O personagem de Gregory era o filho mais novo da família.
Alf foi transmitido de 1986 a 1990 pela TV Globo aqui no Brasil.
Após o fim de Alf, Gregory enfrentou dificuldades comuns a muitos atores mirins ao tentar manter a relevância na indústria do entretenimento. Ele fez aparições esporádicas em outras produções de TV e cinema, mas nunca conseguiu alcançar novamente o nível de sucesso de sua infância.
Com o tempo, ele se afastou dos holofotes, dedicando-se a uma vida mais reservada.
Benji Gregory serviu na Marinha dos Estados Unidos e, posteriormente, trabalhou em várias ocupações fora da indústria do entretenimento. Em raras entrevistas, ele expressou gratidão pelas oportunidades que teve como ator mirim, mas também demonstrou contentamento em viver uma vida longe da fama e da pressão de Hollywood.
Veja Alf, O E.Teimoso – “Abertura original”: https://www.youtube.com/watch?v=GvU1UbumwhQ

quarta-feira, 10 de julho de 2024

HOMEM É PRESO AO TENTAR ENTRAR NA CHINA COM COBRAS NA CALÇA

Foto: Reuters
Um homem foi preso na China após tentar entrar na cidade de Shenzhen, no sul do país, com mais de 100 cobras vivas escondidas na sua própria calça.
Conforme a aduana chinesa, o homem havia saído de Hong Kong, uma região semi-autônoma do país, em direção à cidade svizinha, na qual existe uma alfândega.
A China é uma dos maiores centros do tráfico internacional de animais.
"Durante a inspeção, os funcionários da aduana descobriram que os bolsos das calças que o passageiro estava usando continham seis sacolas de tecido lacradas com uma fita", disse a instituição, em nota.
"Assim que abertas, descobriu-se que as sacolas continham cobras vivas de todos os tipos e tamanhos", afirma o comunicado.
A aduana da China afirma que os funcionários apreenderam 104 serpentes, muitas das quais não são nativas da região.
O país diz ter intensificado o combate contra o tráfico de animais nos últimos anos. As leis de biossegurança chinesas proíbem a entrada de animais não nativos sem uma permissão específica.
Veja “Homem tenta entrar em aeroporto da China com 100 cobras vivas amarradas ao corpo” na CNN: https://www.youtube.com/watch?v=ogAyJMp9qYo

22 ANOS DEPOIS, ALPINISTA AMERICANO QUE DESAPARECEU É ENCONTRADO MUMIFICADO

Foto: Polícia Nacional do Peru
Depois de 22 anos, o desaparecimento do alpinista americano William Stampfl foi solucionado. Na segunda-feira, dia 8 de julho, as autoridades revelaram ter encontrado o corpo de Stampfl mumificado em uma montanha com mais de 6.700 metros de altura no Peru.
O corpo de William foi revelado como resultado do derretimento das geleiras. Com a mudança climática, os restos mortais do alpinista foram expostos com roupas em bom estado de conservação.
O americano foi dado como desaparecido em junho de 2002. Na ocasião, uma terrível avalanche determinou seu fim em Huascarán, montanha da Cordilheira Branca, parte dos Andes peruanos.
Registros divulgados pela polícia mostram o cadáver de Stampfl com o traje de escalada, botas e arnês. Com o gelo, as peças acabaram conservadas, resistindo ao avanço do tempo.
Já a identificação do corpo do homem de 59 anos ocorreu quando os socorristas encontraram o seu passaporte na roupa. Conforme a AFP, a polícia relatou que as autoridades "encontraram o corpo a uma altitude de 5.200 metros, próximo ao acampamento base um do Huascarán".
Além disso, os restos mortais do alpinista foram levados para o necrotério localizado na cidade de Yungay.
Veja “Homem desaparecido no Peru é encontrado mumificado” no Uol: https://www.youtube.com/watch?v=RCbCTQBoEmE

segunda-feira, 8 de julho de 2024

BIOGRAFIA DO MANIACO DO PARQUE TRARÁ REVELAÇÕES E SERÁ LANÇADA EM SETEMBRO

Foto: Divulgação
A biografia de Francisco de Assis, o Maníaco do Parque, revela que o assassino em série é homossexual, tem desejo latente de ser mulher e escolhia vítimas do perfil que ele gostaria de ter sido. O livro “Francisco de Assis – o Maníaco do Parque”, escrito pelo jornalista Ullisses Campbell, autor do blog True Crime em O GLOBO, será lançado em setembro na Bienal do Livro em São Paulo.
Em sua pesquisa, Campbell reuniu detalhes dos laudos do chamado Teste de Rorschach a qual Assis foi submetido na prisão. Esse teste é comumente aplicado em condenados desse perfil e serve para investigar aspectos de personalidade, como falsidade, inveja, ódio, agressividade, impulsividade, insensibilidade, imaturidade afetiva, frustração, traumas, fantasias, fetiches e desejos sexuais. Em muitos casos, os resultados embasam decisões de juízes sobre solturas ou não desses criminosos.
As respostas de Francisco ao teste revelam um desejo latente de ser uma mulher, evidenciado pela identificação com figuras femininas de cabelos cacheados, baixa estatura e delicadeza, como era o perfil da maioria de suas vítimas. Essa projeção de si mesmo nas figuras femininas sugere um conflito interno significativo relacionado à sua identidade de gênero e autoimagem, mostram os laudos.
Ao verbalizar esse desejo profundo e oculto, indicou-se uma dissonância entre a identidade de gênero percebida e a identidade de gênero desejada. Assim, o teste provou ser eficaz em evocar conteúdos significativos e profundos da psique do paciente, explica Campbell.
A revelação espontânea desses desejos sugere uma ânsia de transformação e uma reduzida identificação com o sexo oposto. Esse conflito interno pode ter implicações importantes para seu futuro e para o entendimento do comportamento criminoso que levou à sua prisão.
'Não soube lidar com desejo oculto'
Além disso, o livro também mostra que ele revelou esse desejo a amigos, como patinadores do Parque Ibirapuera. Por isso ele usava bermuda de lycra fina. Psicólogos forenses concluem que ele não soube lidar com esse desejo oculto e acabou se transformando em um assassino, matando as mulheres que ele achava parecidas com a mulher que ele queria ser.
O seu passado também é investigado na biografia. Assis sofreu um abuso sexual de seu tio, enquanto criança. Além do trauma, a sua homossexualidade passou a ser evidenciada na infância, se estendeu na adolescência, prolongou no Exército e se mantém na cadeia, onde ele se relacionou com outro preso.
Apesar de ter estuprado diversas vítimas — inclusive com penetração após morte delas, em alguns casos — o livro mostra sua "dificuldade" em manter relações sexuais, o que se associa ao seu perfil psíquico. Campbell inclusive entrevistou sobreviventes, que disseram que não eram penetradas, assim como homens com quem ele se relacionou. De acordo com um boletim médico, Assis tinha fimose secundária, um excesso de pele no pênis que impede "penetração satisfatória" e lhe causava dor forte durante relações.
Trilogia "Homens Assassinos"
A biografia de Francisco de Assis, que inaugura a trilogia "Homens Assassinos", entra em pré-venda no final desse mês. O autor Ullisses Campbell ficou conhecido por sua trilogia "Mulheres Assassinas", coleção com a biografia de Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga e Flordelis.
O jornalista também é um dos roteiristas da série Tremembé, do Prime Video, prevista para lançamento em 2025. A série é baseada nos livros Suzane - Assassina e Manipuladora; e Elize Matsunaga - A mulher que esquartejou o marido, de sua autoria.
O livro “Francisco de Assis – o Maníaco do Parque” – 400 páginas – traz uma visão aprofundada sobre a vida do criminoso, que cumpre pena de 268 anos na penitenciária de Iaras. Ele é considerado um dos maiores assassinos em série do Brasil e sua liberdade está programada para 2028. Mas será que sua família o quer de volta em casa, questiona o livro.
Quem é o Maníaco do Parque
Francisco de Assis Pereira foi autor de uma série de assassinatos e estupros de mulheres jovens entre 1997 e 1998. Seus crimes ocorreram principalmente no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Ele seduzia as vítimas se passando por fotógrafo de uma agência de modelos, oferecendo-lhes falsas promessas de trabalho.
As mortes geraram comoção no país, no final dos anos 90, e então uma intensa investigação foi iniciada. Após ser preso, Assis revelou detalhes das localizações dos corpos das vítimas. Considerado um dos maiores assassinos em série do Brasil, ele cumpre cumpre pena de 268 anos na penitenciária de Iaras.
Fonte: O Globo
Veja Ullisses Campbell (Crimes do Brasil) - “Maníaco do Parque”: https://www.youtube.com/watch?v=X45Wymau5f0

FILHA DE PRESIDENTE DE CAMARÕES REVELA NAMORO LÉSBICO

Foto: Instagram
A rapper Brenda Biya, que é filha de Paul Biya, presidente de Camarões, revelou em sua redes sociais que está namorando a modelo brasileira Layyons Valença. Essa é a primeira vez que a camaronesa expõe fazer parte da comunidade LGBTQIAPN+, enquanto seu país proíbe homossexualidade.
O anuncio do relacionamento aconteceu com uma publicação em que elas aparecem se beijando. Na legenda, Brenda se declarou à Layyons: "PS: Sou louca por você e quero que o mundo saiba". Ela não permitiu comentários na foto.
Em Camarões, relações entre pessoas do mesmo sexo é crime desde 1972 e acarreta pena de até cinco anos de prisão e multa, podendo chegar a execução sob vigilância e tortura. Paul Biya está no poder há 42 anos, desde 1982. Ele fica atrás apenas de Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, da Guiné Equatorial, na lista dos parlamentares que estão governando há mais tempo na África.
De acordo com a Human Rights Watch, o Código Penal de 2016 criminaliza a atividade consensual entre pessoas do mesmo sexo e não a identidade LGBTQ+, "prisões de pessoas com base na identidade percebida são ilegais".
Foto: Brenda Biya e brasileira Layyons Valença - Reprodução/Instagram
Brasileira já foi matéria no Fantástico
Layyons Valença foi personagem de uma matéria do Fantástico, da TV Globo, em janeiro desde ano, por a modelo passou por uma ceratopigmentação, procedimento para mudar a cor dos olhos. Ela optou por colorir de azul os olhos que antes eram castanhos. A cirurgia foi realizada na Suíça, onde ela mora.
Foto: Instagram
Layyons decidiu fazer o procedimento mesmo depois que sua namorada teve uma experiência traumática ao fazer a mesma coisa, mas com outra técnica e em outro lugar, nos Estados Unidos. Brenda Biya perdeu boa parte da visão, mas mesmo assim Layyons insistiu no que queria e procurou uma técnica diferente.
Fonte: Revista Marie Claire

quinta-feira, 4 de julho de 2024

PASTOR É PRESO EM FLAGRANTE POR COMPARTILHAR VÍDEOS DE PORNOGRAFIA INFANTIL NO INTERIOR PAULISTA

Foto: Reprodução YouTube
Um pastor evangélico da Assembleia de Deus Ministério Belém foi preso em flagrante nesta quarta-feira (3), no Jardim Santo Antônio, em Valinhos (SP), suspeito de compartilhar vídeos de pornografia infantil. A operação para cumprimento do mandado de prisão contou com policiais federais e militares.
Agnaldo Roberto Betti acumula 457 mil seguidores nas redes sociais, incluindo um canal no YouTube onde oferece lições bíblicas para jovens e adultos.
Conforme a Polícia Militar (PM), o líder religioso, de 58 anos, foi surpreendido pelas equipes na própria casa, no momento em que acessava os conteúdos por meio de um aplicativo. Ele tentou deletar arquivos, mas não conseguiu.
A Assembleia de Deus Ministério Belém afirmou que repudia "veementemente qualquer comportamento que contrarie os princípios e regras de fé da Bíblia Sagrada e, especialmente, que implique em violação da infância". Segundo a instituição, o pastor foi suspenso do quadro de membros e do cargo até que se "apure devidamente os fatos".
De acordo com a Polícia Federal (PF), Betti já havia sido indiciado neste ano pelo mesmo delito, mas “continuou a adquirir e compartilhar diversos vídeos e imagens de conteúdo de violência sexual infantojuvenil”.
Foto: Polícia FederaL
“Pastor é preso em flagrante por compartilhar pornografia infantil em Valinhos”
Esse é o primeiro caso de flagrante de compartilhamento da PF na metrópole. A investigação que levou à prisão do pastor faz parte da Operação Escudo da Inocência, com o objetivo de proteger crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual.
Ainda de acordo com a PF, o homem foi encaminhado para a Delegacia da Polícia Federal e, após os procedimentos legais, deve ser encaminhado ao sistema penitenciário, onde vai aguardar os demais trâmites da 9ª Vara Federal de Campinas.
"O que diz a igreja?"
A nota da igreja evangélica Assembleia de Deus Ministério Belém ainda afirma que, apesar de integrar o quadro de membros, Agnaldo já não atua com funções pastorais desde março de 2017. Ele optou por manter um ministério "pessoal itinerante", abastecendo o canal que tem na internet.
A instituição afirmou ainda que desconhecia qualquer tipo de investigação envolvendo o pastor.
Fonte: O Globo
Veja Nova News TV: https://www.youtube.com/watch?v=9ulFFqACEGc

HOMEM ESPIRRA E EXPULSA PARTE DO INTESTINO PELA BARRIGA

Foto: Divulgação
Um morador da Flórida, nos Estados Unidos, estava tomando café da manhã ao lado da esposa quando deu um espirro forte. Olhou para baixo e viu que parte de seu intestino havia saído pela barriga, através da cicatriz de uma cirurgia recente.
A história do homem de 63 anos com histórico de câncer de próstata foi relatada na edição de maio da revista American Journal of Medical Case Reports, que descreveu a evisceração (quando as vísceras se projetam para fora do corpo) como “uma rara complicação de cirurgia abdominal”.
Duas semanas antes do incidente, o paciente havia feito uma cirurgia para remover parte da bexiga após múltiplas complicações de seu câncer. Os médicos disseram que a recuperação estava boa, que a cicatriz parecia ter bom aspecto e ele havia acabado de retirar os grampos. O café da manhã com a esposa era a comemoração do desfecho cirúrgico.
“Durante o café, ele sentiu a urgência de espirrar, e depois tossir”, descreveram os médicos no artigo. “Imediatamente, sentiu algo molhado e dor na porção inferior do abdômen. Ao olhar para baixo, viu uma série de alças de intestino rosado projetando-se da sua cicatriz recente.
Depois ele contou que não sabia como proceder, então cobriu o órgão com sua camisa. Em um primeiro momento resolveu pegar o carro e dirigir até ohospital, mas ficou com medo de machucar o órgão ao mudar de posição, então chamou uma ambulância”.
No relato de caso, os autores afirmam que a rara ocorrência de evisceração pode causar ansiedade e dúvida nas equipes de emergência: “Cirurgiões devem proteger o intestino cuidadosamente, devolvê-lo ao abdômen, observar se houve lesão e prevenir infecções”.
O procedimento foi adotado no caso do paciente, que se recuperou bem.
Para os autores do relato, “o caso é importante porque a evisceração através da cicatriz cirúrgica abdominal depois de uma cistectomia é pouco descrita na literatura médica”.
Fonte: O Globo

quarta-feira, 3 de julho de 2024

OUTRA DONA DE CASA ENCONTRADA DENTRO DE PÍTON NA INDONÉSIA

Fotos: AFP
Uma dona de casa que estava desaparecida foi encontrada morta pelo marido após ser engolida por uma cobra píton de nove metros, na vila de Siteba, província de Célebes Meridional, na Indonésia, nesta quarta-feira. A vítima, Siriati, de 36 anos, havia saído de casa na manhã desta terça-feira para comprar remédios para o filho doente e não voltou mais.
Seu marido descobriu seus sapatos e calças no chão a cerca de 500 metros de sua casa na aldeia de Siteba.
“Pouco depois, avistou uma serpente, a uma dezena de metros do caminho. A serpente ainda estava viva”, declarou à AFP o chefe da polícia local, Idul, que só tem um nome, como muitos indonésios.
O marido ficou intrigado com o "grande" ventre da píton e pediu aos vizinhos que o ajudassem a abrir o estômago do réptil, onde foi encontrado o corpo de sua esposa, contou Iyang, um responsável da aldeia.
Outros casos de ataques de pítons
Esse tipo de incidente não é extremamente incomum na Indonésia onde várias pessoas morreram nos últimos anos engolidas por pítons.
Uma mulher de 45 anos foi encontrada morta no início de junho dentro de uma píton de cerca de cinco metros, na mesma província de Célebes Meridional.
No ano passado, habitantes do distrito de Tinanggea, no sudeste das ilhas Célebes, mataram uma píton de oito metros que estava estrangulando e engolindo um fazendeiro.
Uma mulher de 54 anos foi encontrada morta em 2018 dentro de uma píton de sete metros na cidade de Muna, em Célebes Sudeste. E no ano anterior, um agricultor do oeste das Célebes foi engolido por uma píton de quatro metros.
Fonte: AFP
Veja Uol News: https://www.youtube.com/watch?v=cwe4pz_UAn8

APOSENTADA PERDE MAIS DE R$ 200 MIL ACREDITANDO ESTAR AJUDANDO ARNOLD SCHWARZENEGGER

Foto: Prime Video
Uma aposentada de 74 anos entrou na Justiça tentando reaver valores que repassou para um estelionatário que fingia ser o ator Arnold Schwarzenegger, astro de “Exterminador do Futuro” e “Um Tira no Jardim da Infância”.
Por meio das redes sociais, o vigaristas disse à aposentada que estava passando por necessidades e pediu ajuda à idosa, que mora no litoral paulista.
Comovida com o relato, de acordo com o processo judicial, ela vendeu uma casa e um carro e acabou repassando R$ 238,5 mil ao golpista em treze transferências realizadas entre novembro de 2020 e junho de 2022.
Os valores foram repassados para contas de 12 pessoas, que agora são alvo do processo.
O vigarista dizia que tinha uma quantia alta a receber de uma empresa de transportes e que a aposentada seria recompensada pela ajuda, recebendo “em dólar”.
“Eu caí num golpe e a polícia vai ficar sabendo sobre você. Isto é, se você for mesmo o Arnold”, escreveu a aposentada em uma das mensagens.
Na expectativa de receber os valores de volta, a aposentada e o marido, de 79 anos, chegaram a assinar o contrato de compra de uma casa em março de 2022.
Como não conseguiram pagar, tornaram-se alvo de uma ação de reintegração de posse e tiveram de deixar o imóvel por decisão judicial.
“Essa ‘esperança’ decorreu de um golpe sofrido pelos requeridos, que venderam sua casa, carro, fizeram empréstimos e perderam tudo que tinham, até mesmo o respeito dos seus filhos que não mais conversam com eles”, declarou a advogada na ação.
Veja UOL News: https://www.youtube.com/watch?v=XzVEOTIwaQU

DIRETOR DE ESCOLA GALÊS É CONDENADO POR AGRESSÕES SEXUAIS À ALUNAS

Foto: Getty Images
"Um agressor depravado, com "obsessão por meninas adolescentes" - Estas foram palavras usadas por um juiz no País de Gales para se referir ao ex-diretor de escola Neil Foden, considerado culpado por 19 acusações de abusos cometidos entre 2019 e 2023.
O caso chocou o Reino Unido. Durante o julgamento, vieram à tona preocupações sobre o comportamento de Foden levantadas por professores ainda em 2019, mas ignoradas pelas autoridades de educação.⁠
Neil Foden tem 66 anos e foi diretor da escola secundária Ysgol Friars, na cidade galesa de Bangor, na região de Gwynedd, e "superdiretor" estratégico temporário de outra escola secundária.⁠
O diretor escolar condenado no País de Gales por aliciar e abusar sexualmente de quatro meninas adolescentes poderia ter sido impedido, conforme disse o pai de uma filha que passou por sessões individuais com ele sem supervisão.
Durante o julgamento de Neil Foden, vieram à tona preocupações levantadas por professores em 2019, sobre a conduta do diretor com uma de suas vítimas. Mas as autoridades de educação não as investigaram e Foden chegou a ser nomeado posteriormente "superdiretor" de outra escola.
O pai declarou à BBC que esta falta de ação foi "imperdoável".
O conselho da região de Gwynedd, no noroeste do País de Gales, declarou ter ficado "chocado" com os crimes de Foden. O conselho irá promover uma análise independente do histórico do tratamento dedicado pelo conselho às questões levantadas em 2019.
Neil Foden tem 66 anos. Ele foi diretor da escola secundária Ysgol Friars, na cidade galesa de Bangor, na região de Gwynedd, e "superdiretor" estratégico temporário de outra escola secundária.
Em maio, ele foi considerado culpado em 19 acusações de abusos cometidos entre 2019 e 2023.
Foden negou todos os abusos, afirmando que suas vítimas estavam mentindo. Ele declarou ser incapaz de manter relações sexuais devido a uma condição médica.
Mas ele foi condenado a 17 anos de prisão. O juiz Rhys Rowlands o chamou de "agressor... depravado", com "obsessão por meninas adolescentes".
Durante o julgamento, as vítimas de Niel Foden descreveram um padrão de aliciamento e abusos sexuais que incluía mensagens de texto sexualizadas e referências a um fetiche do diretor.
A polícia realizou buscas no carro de Foden e encontrou no porta-malas um par de algemas de renda com traços do seu DNA e de uma das meninas que sofreram abusos.
Neil Foden era conhecido no sistema educacional galês – um ex-dirigente sindical que costumava aparecer nos noticiários da TV. Ele era diretor da Ysgol Friars desde 1996. Seu estilo disciplinar e suas opiniões controversas o mantinham constantemente nas manchetes.
Durante o julgamento, duas das quatro vítimas de Foden decidiram encará-lo no tribunal sem telas. Uma das meninas declarou que queria que ele ouvisse "pessoalmente o impacto que ele causou" na vida dela.
Desenho: Hellen Tipper
Enquanto elas falavam, Foden mantinha a cabeça baixa pela maior parte do tempo, sem fazer contato visual com as meninas de quem ele abusou.
A detetive Jemma Jones, da polícia do norte do País de Gales, era sargenta e detetive em exercício em setembro de 2023, quando foi transferida para a investigação. Ela soube que uma das vítimas havia acusado o conhecido diretor escolar naquela manhã.
Jones declarou, em um recente documentário de TV da BBC, que "uma criança havia revelado ter mantido, nas suas palavras, um relacionamento amoroso com Neil Foden".
A criança que apresentou as alegações ficou conhecida como Criança A. Ela havia, de acordo com a detetive, mostrado mensagens de texto com conteúdo adulto trocadas entre ela e Foden.
Os textos tinham relação com atos sexuais. A criança também mostrou a um adulto uma foto dela com Foden no carro do diretor.
A detetive e seus colegas iniciaram uma investigação, que recebeu o nome de Operation Stone (Operação Pedra). Neil Foden foi preso e levado em custódia.
Ao longo de todos os interrogatórios, ele não fez nenhum comentário para a polícia.
Criança A contou aos policiais que Foden a levava de carro para locais remotos na zona rural que ele encontrava no Google Maps. Em uma das vezes, ela viu fardos de feno pela janela.
Neil Foden usava algemas de renda para reprimir uma de suas vítimas
Ela contou que os beijos e abraços precederam os toques íntimos. E que ele também satisfez um fetiche. A menina contou que ele pedia que ela bebesse muita água e pressionava em seguida sua bexiga, tentando fazer com que ela urinasse.
Nas buscas no computador de Foden, a polícia descobriu que ele havia feito pesquisas online sobre o fetiche, conhecido como urofilia.
Foden advertiu à menina que não contasse a ninguém o que eles fizeram. Ele disse que ela deveria "levar aquilo para o túmulo".
A polícia descobriu que ela pesquisou no Google expressões como "acho que estou sendo aliciada sexualmente, o que devo fazer?" e "como contar aos seus pais que você foi aliciada".
A detetive Jones declarou que a coragem da menina para fazer a denúncia foi "fundamental para a investigação". Para ela, "com as suas revelações, ela praticamente deu às outras a confiança de conseguir falar, eu acho".
Nas semanas que se seguiram, quando surgiram as acusações contra Neil Foden sobre a Criança A, outras vítimas se apresentaram, descrevendo um padrão similar de aliciamento para ganhar a confiança delas.
Este padrão era seguido por segurar as mãos delas, abraçá-las e tocá-las. Ele beliscou a parte interna da coxa de uma das meninas e acariciou suas costas por baixo das roupas. Foden discutia com elas atividades sexuais e a perda da sua virgindade.
Em outubro de 2023, mais uma vítima se apresentou. Ela ficou conhecida como a Criança E.
"A Criança E, novamente, [era] vulnerável, mas por outros motivos", afirmou a detetive Jones.
"Como posso explicar? Ela tem uma personalidade bastante forte. Ela também foi fundamental para este caso porque os abusos que ela descreveu voltavam a 2019. Ou seja, estávamos examinando outro período de tempo."
Foden começou a aliciar e abusar sexualmente da Criança E em 2019. Ele teve sexo com a vítima e a restringia, às vezes, com um cinto ou algemas de renda, antes de abusar dela sexualmente.
Foden se referia a esta vítima como seu "brinquedo sexual". A menina também viajava com Foden para eventos e, às vezes, ficava com ele em hotéis.
Todas as vítimas de Foden foram descritas como vulneráveis, de uma forma ou de outra. Era por esta razão que ele as abordava.
A detetive Jones declarou que ele "era considerado uma pessoa poderosa e influente na comunidade que ele atendia. Acho que está claro que ele se aproveitou da sua posição para abusar dessas crianças."
Preocupações não investigadas
Durante o julgamento de Neil Foden, surgiu a informação de que diversas pessoas haviam expressado preocupações sobre sua proximidade com a Criança E em 2019, mas as preocupações se concentravam na reputação do próprio Foden.
As questões foram apresentadas ao chefe de educação de Gwynedd da época, Garem Jackson. Ele declarou à Justiça que havia transmitido as preocupações para um responsável pela segurança. A resposta foi que, como não havia acusações específicas, não haveria nenhuma investigação.
Jackson foi instruído a conversar com Foden por telefone, relembrando a ele que "mantivesse distância apropriada" das jovens. A resposta do diretor, segundo Jackson, foi que as preocupações eram "excessivamente dramáticas" e ele garantiu que nada estaria acontecendo.
Jackson declarou ao tribunal que "não tinha registro por escrito" de nenhuma das comunicações, exceto pelo e-mail original que ele havia recebido.
Durante o julgamento, o juiz criticou o conselho por não ter investigado a questão, o que ele considerou "muito preocupante". Neil Foden foi posteriormente nomeado diretor estratégico de outra escola, chamada Ysgol Dyffryn Nantlle, em Penygroes – perto da cidade de Caernarfon, na mesma região galesa de Gwynedd. Ele ocupou o cargo por pouco mais de um ano, entre junho de 2021 e agosto de 2022.
O pai de uma estudante conversou com a BBC em condição de anonimato, para proteger a identidade da filha. Ele contou que não sabia das questões levantadas em 2019 e procurou Neil Foden pedindo ajuda depois daquela data.
Ele acredita que, se o conselho tivesse investigado, os abusos de Foden poderiam ter sido evitados.
"Aquilo poderia ter feito com que ele parasse", declarou ele. "Este fator foi decisivo. Nada mudou no seu comportamento."
A filha do homem acabou tendo sessões individuais com Neil Foden por vários meses. A menina não foi uma das vítimas, mas seu pai, agora, acredita que o diretor pode ter planejado aliciá-la.
Ele mostrou à BBC cópias de telas com mensagens de texto entre ele e Neil Foden. Nelas, Foden dizia repetidamente para que ele não falasse com a filha sobre as sessões.
A família da menina, agora, está assombrada pelo medo do que poderia ter acontecido.
"É muito mais fácil para mim pensar que nunca teria acontecido", declarou o pai.
Mas "a realidade é que, provavelmente, se ele tivesse qualquer intenção, teria feito."
"Passei tempo demais pensando nisso, com medo de até onde ele teria chegado se a Criança A não tivesse feito a denúncia."
Uma Revisão de Prática Infantil independente irá determinar as lições que podem ser aprendidas com este caso.
Em declaração, o conselho de Gwynedd afirmou estar "chocado" com os crimes de Foden e elogiou a coragem e a resiliência das suas vítimas.
O presidente e o vice-presidente do conselho diretor atual renunciaram após o julgamento. Em uma carta anunciando a renúncia, eles disseram que o veredicto foi um "momento significativo" para eles.
Após a divulgação da sentença, a vereadora Beca Brown, membro do gabinete de educação do conselho, declarou ter ficado "claro" que as vítimas haviam sido "ludibriadas" e que ela gostaria que houvesse uma consulta pública.
"Seja qual for o resultado da revisão sendo realizada, no centro de tudo estão as jovens que sofreram uma experiência horrível", declarou ela, "e o que aconteceu com elas nunca deverá acontecer outra vez."
"Estou disposta a colaborar com a revisão e agradeceria por qualquer recomendação inicial ou ideia de lições a serem aprendidas para seguirmos adiante. Apoio a nomeação do presidente e dos investigadores independentes, que têm muita experiência nesta área, e quero que o alcance da análise seja amplo e completo, com evidências fornecidas por todos, conforme o necessário."
Garem Jackson afirmou em uma declaração que a segurança era "prioridade fundamental" para ele enquanto chefe de educação. Ele deixou o cargo por razões pessoais, pouco depois da prisão de Neil Foden.
Ele afirmou que irá cooperar totalmente com a análise independente e acrescentou:
"Nas raras circunstâncias em que me foram apresentadas diretamente preocupações, eu as encaminhei ao responsável apropriado, para seguir suas instruções, e foi o que eu fiz neste caso."
"Meus pensamentos estão com as vítimas de Foden e com todos aqueles que foram afetados pelos seus atos."
Fonte: BBC News Brasil

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